9 coisas que você não sabia sobre o lápis-lazúli

“A fantasia é prata e escarlate, índigo e azul, obsidiana com veios de ouro e lápis-lazúli.” – George R. R. Martin 

Lapis Lazuli, o grande comunicador, o protetor ousado, a pedra dos antigos. Reconhecida pela primeira vez no 7º milênio aC, perto da Mesopotâmia, esta pedra antiga foi usada para tudo, desde amuletos de proteção até sombras e muitos de seus significados históricos foram perdidos ao longo de muitos milênios, mas alguns “pequenos” aspectos permanecem os mesmos. Aqui estão 9 coisas que você não sabia sobre o lápis-lazúli.

1. Céu, ela escreveu 

O próprio nome vem da mais interessante e divina combinação de idiomas. Em latim, a palavra lápis-lazúli traduz para "pedra", enquanto lazúli vem de uma palavra mais medieval lázúlio, tirado da palavra árabe prêmio, derivado do persa apelido, ambos traduzidos para “céu”, “céu” ou “o divino”. Literal e espiritualmente, o lápis-lazúli é a pedra dos céus que nos permite nos comunicar com a fonte do poder cósmico e encontrar uma conexão com nosso eu superior.

2. Lapis Lazuli, a pedra da realeza 

Desde a antiguidade, o lápis-lazúli é reverenciado por suas propriedades esotéricas. Os membros da realeza eram considerados naqueles tempos logo abaixo dos deuses e deusas na hierarquia, secretos da sabedoria e conhecimento que lhes foi concedido e mantendo-os muito próximos. Em muitas culturas ao longo da história, o lápis-lazúli foi colocado em um pedestal como a “pedra do céu” – sagrado, pois se acreditava que, para ser digno de seu misticismo, a pessoa deveria ser financeiramente ou fisicamente capaz de obtê-lo. 

3. Lapis Lazuli, o combustível dos guerreiros 

Na região sul da Mesopotâmia, (atual Iraque e Kuwait), as crenças panteístas englobavam o reconhecimento e a adoração de uma variedade de divindades. Minha tia situa-se no panteão de deuses e deusas da antiga Suméria, uma das mais antigas civilizações humanas conhecidas. Como a deusa do amor, sexo, beleza e guerra, ela é complexa para dizer o mínimo. Innana era a personificação do poder, da justiça e da força feminina, trazendo morte e desastre da maneira mais divina possível. Ela era conhecida por usar lápis-lazúli em volta do pescoço, durante seu reinado e em sua morte, pois a pedra lhe dava força, coragem, sabedoria e a protegia do mal na jornada para a vida após a morte.

4. Estética dos Antigos

Lápis-lazúli existia não apenas em Kemet e na Mesopotâmia, mas também era muito conhecido na Grécia, Roma e China antigas - mas provavelmente não da maneira típica que se poderia supor. Além de ser utilizada em adornos, amuletos e talismãs, esta pedra dos místicos era frequentemente moída em pó e espalhada sobre o peito de guerreiros, homens e mulheres - enquanto figuras mais iluminadas de posição mais elevada usariam o pó como sombra, acreditando que suas propriedades metafísicas seriam absorvidas na pele do “portador”. Força, coragem, poder, resiliência e proteção para o guerreiro terrestre, bem como para a deusa, o deus e o meio-mortal.

5. Vida após a morte 

Falamos de Innana e de seus muitos empreendimentos, mas não daquilo que o lápis-lazúli trouxe para ela após a morte. Na mitologia, ela desceu e depois voltou do submundo, a ocorrência em si aparentemente sendo o único propósito verdadeiro na complexidade de sua existência. Ao entrar na vida após a morte, ela carregava as insígnias de sua existência terrena, incluindo seu colar de lápis-lazúli, que apenas fortaleceu seu status de ser cósmico. Na antiga Suméria, acreditava-se que a pedra carregava a alma da divindade que se regozijava com seu poder de forma mais autêntica. Isso a tornava uma deusa e nada menos (não que houvesse qualquer dúvida).

6. Um favorito egípcio

Se você ainda não sabe, a maior parte do folclore em torno do lápis-lazúli se origina em Kemet (antigo Egito), e não há terra mais adequada para definir o enredo desta pedra divina. Eles são um povo conhecido por suas crenças imutáveis ​​e incomparáveis, sua devoção à espiritualidade e por terem criado a base de grande parte da espiritualidade moderna. É aqui que está a minha origem, é daqui que viemos.

7. Lápis Lazuli na arte 

Os arqueólogos, sem dúvida, obtêm muita inspiração dessa pedra antiga - ela foi encontrada em muitas escavações ao longo da história, principalmente em templos, sepulturas e tumbas. As evidências sugerem que o lápis-lazúli foi usado para vários propósitos (frívolos e espirituais). incluindo esculturas votivas e estatuetas, pentes de cabelo, cabos de adagas e até [em pó] como base para pintura. Escultor e pintor italiano, Michelangelo foi um dos primeiros a descobrir e fazer uso do pigmento azul, moendo esta pedra e misturando-a com várias soluções, depois usando-a como tinta. A própria tonalidade, considerada rara e cara, foi reservada para os escribas e ilustradores da época, principalmente para uso em pergaminhos religiosos.

8. A Pedra da passagem 

O significado religioso do lápis-lazúli, muito mantido entre os antigos que acreditavam que possuir a pedra dava o direito de julgar (isso ainda pode ser desconfortável em muitas religiões e crenças hoje). Seu paradoxo existe dentro da confiança dos antigos egípcios na pedra para uma passagem segura para a vida após a morte. Como um talismã de proteção, e da mesma forma que outros cristais sagrados seriam esculpidos e com símbolos de significado espiritual, o lápis-lazúli seria moldado na forma de escaravelhos para acompanhar os mortos em tal jornada.

9. Lapis como uma pedra de dinheiro 

O lápis-lazúli contém e empresta propriedades de prosperidade e riqueza. Em sua forma genuína, contém fios e estrias de ouro ou pirita, também conhecido como “ouro dos tolos”. Esses crescimentos dourados representam a realeza e a divindade dentro do poder da própria pedra, bem como a magia dentro de nós. Eles significam a feminilidade divina e a magnificência do brilho dourado da lua cheia, promovendo o crescimento de dentro para fora. Manifeste de sua própria vontade e sabedoria aquilo que você deseja, o sustento sem esforço de sua corporificação terrena. 

Use seus cristais com sabedoria e lembre-se sempre de limpá-los, carregá-los e se relacionar com eles. Eles são você e você, eles. 

“Não descarte sua confiança no universo, mas coloque-a firmemente dentro dele.” - TLSM